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23/04/21 às 20h22 - Atualizado em 6/10/22 às 18h48

Segurança para a volta às aulas presenciais

Leandro Cruz pede a presidente do Senado que profissionais de educação sejam incluídos entre as prioridades da vacinação

 

Por Ugo Braga | Ascom/SEEDF

 

Foto: Daniel Fama | SEEDF

 

Em audiência na residência oficial ocorrida na manhã desta sexta-feira, 23, o secretário de Educação do Distrito Federal, Leandro Cruz, pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que garanta a inclusão dos profissionais de educação como prioridade no Plano Nacional de Vacinação e que os professores não sejam obrigados a voltarem a dar aulas presenciais antes de serem vacinados.

 

A audiência tratou do assunto porque o Senado está prestes a votar o projeto de lei 5.595/2020, que torna a educação básica e o ensino superior serviços essenciais, o que significa que não podem ser interrompidos durante crises sanitárias.

 


A gente acha que vacinar, não só todos os professores, mas também os demais profissionais da educação, é condição fundamental para a gente retomar as aulas presenciais❞Leandro Cruz, secretário de Educação

Nós defendemos as aulas presenciais. Achamos que para os nossos estudantes é fundamental. Mas nós defendemos as aulas presenciais com as medidas de segurança necessárias. E a maior delas é a vacinação”, disse Leandro Cruz, que estava acompanhado do secretário-executivo, Fábio Sousa. “A gente acha que vacinar, não só todos os professores, mas também os demais profissionais da educação, é condição fundamental para a gente retomar as aulas presenciais”, completou.

 

A conversa entre o secretário e o presidente do Senado durou trinta minutos. Ao final, Rodrigo Pacheco se pronunciou.

 

“A preocupação procede. Nós todos queremos a volta às aulas. É um momento reflexivo em relação a isso, para que possamos voltar à normalidade”, disse, antes de completar: “Mas há um pressuposto. O pressuposto é a segurança sanitária, a segurança de saúde para os profissionais de educação. Eu tenho defendido isso com relação às forças de segurança, como prioritárias para a vacinação. E eu acho que os professores também tem que ser prioridade. Essa essencialidade da educação, manifestada nesse projeto, deve ter como condição sine qua non a vacinação dos professores, isso é básico que aconteça. Nós cuidaremos na análise desse projeto no Senado Federal de acordo com o que você está pregando, que é muito razoável e apropriado na defesa dos professores”.

 

O PL A foi aprovado na Câmara dos Deputados na última terça-feira. O texto final foi um substitutivo ao original elaborado pela relatora, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

 

De autoria da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), a proposta proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município.

 

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