João Gabriel Amador, Ascom/SEEDF
Janaína Almeida recebe da diretora Amélia Araripe o certificado de honra ao mérito. Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF
A poeta Elisa Carneiro define como ninguém a Escola Meninos e Meninas do Parque. “Essa escola é como um ipê amarelo, forte, que floresce em meio à seca do Cerrado”, afirma. A artista esteve entre os convidados da celebração de 24 anos da unidade, que foram completados em 18 de abril e comemorados na tarde desta quinta-feira, 25/4.
Os estudantes foram os principais celebrados na festa, como fez questão de ressaltar a diretora Amélia Araripe. “Apesar de sermos os responsáveis pelo ensino, somos nós que aprendemos mais a cada dia com os alunos. É uma honra tê-los aqui”.
Raimundo Nascimento, ou Seu Raimundo, como é conhecido, é um dos exemplos de sucesso da escola. “Eu renasci em Brasília. Aqui pude me formar, depois ingressei no ensino para Jovens e Adultos. Hoje em dia, tenho minha casa, estudo espanhol no CIL e ainda sou educador social voluntário”, contou orgulhoso o ex-estudante, que ainda frequenta a unidade quando deseja estudar.
O maestro Rênio Quintas, o artista Walter Cedro e a poeta Elisa Cordeiro são homenageados. Foto Luis Tavares, Ascom/SEEDF
A chefe de assessoria especial da Secretaria de Educação, Janaína Almeida, também destacou esse protagonismo. “A escola ideal é onde estudantes, professores e servidores estão felizes. Isso vocês têm de sobra para mostrar para o DF e para o mundo”, disse aos presentes.
Além de Elisa, diversos colaboradores da unidade foram homenageados, como o maestro Rênio Quintas, o artista Walter Cedro, o ex-subsecretário de Educação Fábio de Souza e a idealizadora e ex-diretora da escola, Palmira Vanacôr.
Estudantes estiveram presentes na celebração de 24 anos da escola. Foto Luis Tavares, Ascom/SEEDF
Desde 1995, quando inaugurada, a Escola Meninos e Meninas do Parque tem por objetivo garantir o direito à escolarização de adolescentes, jovens e adultos que se encontram em situação de rua ou em instituições de acolhimento. A unidade proporciona a reintegração escolar e a convivência comunitária, por meio da construção do conhecimento, considerando a história de vida de cada estudante, suas possibilidades e limitações para as aprendizagens.
