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17/09/21 às 14h51 - Atualizado em 17/05/23 às 15h11

Estudantes da rede pública nos Jogos Paralímpicos

Atletas paralímpicos recebem reconhecimento pelo desempenho no esporte

 

Thaís Rohrer, Ascom/SEEDF

 

Leomon Moreno, recebido pela secretária Hélvia Paranaguá, foi ouro com a Seleção Brasileira de Goalball nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

 

O mérito e o esforço dos atletas e da equipe técnica envolvida com o esporte foram ressaltados pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, durante a visita dos ex-estudantes da rede e atletas paralímpicos Leomon Moreno e Jessica Gomes Vitorino. O encontro ocorreu nesta sexta-feira, 17, na sede da Pasta.

 

O esporte incentiva e desperta o que há de melhor no ser humano. Não existe barreira que seja intransponível. É a busca por ser referência naquilo que se propôs a fazer. Dá muito orgulho de ver que a rede pública ajuda na formação de atletas”, frisou Hélvia Paranaguá.

 

Leomon Moreno foi ouro com a Seleção Brasileira de Goalball nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O atleta brasiliense, 28 anos, tem retinose pigmentar, uma patologia hereditária que causa a perda da visão gradativamente.

 

Sua história com o esporte foi marcada pela escola pública. Os irmãos mais velhos, que também são cegos, praticavam o Goalball e Leomon seguiu esses passos. Todos foram estudantes da rede pública e receberam o incentivo da equipe escolar para a prática da modalidade.

 

Os professores que passaram pela minha vida sempre me incentivaram. Assim como o ensino é uma construção com várias etapas, o esporte também é assim. É uma batalha diária para conquistar o resultado final. É uma felicidade ser inspiração para outros estudantes que desejam ter sucesso”, afirmou.

 

Incentivo ao esporte

 

Jessica Gomes Vitorino, 28 anos, foi estudante do Centro‌‌ de‌‌ Ensino‌‌ Médio‌‌ Setor‌‌ Leste e também esteve nos Jogos Paralímpicos de Tóquio competindo pelo Goalball, jogando como ala. A equipe feminina ficou em quarto lugar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, realizados neste ano.

 

A atleta nasceu com baixa visão por causa de uma catarata congênita hereditária. Aos 16 anos, viu uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar o esporte.

 

O esporte mudou minha vida. Fui para uma escola inclusiva e estranhei o novo mundo no início, mas logo conheci o esporte por meio da escola e me ajudou em diversas áreas. Comecei a interagir mais e aprendi a ter muito mais independência”, relembrou.

 

Além da vida de atleta, ela também se formou em pedagogia e pensa em fazer o concurso da rede pública para ingressar na Secretaria de Educação. Ela sonha em auxiliar os estudantes no desenvolvimento social e esportivo.

 

São vários atletas paralímpicos frutos dos nossos Centros de Iniciação Desportiva Paralímpicos. Começaram nos Jogos Escolares e seguem carreira no esporte. Esse trabalho é muito importante”, destacou Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física da SEEDF.

 

Jessica Vitorino, Vinicius Cyrillo e Marcelo Ottoline com a secretária Hélvia Paranaguá. Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

 

Vinicius Cyrillo é servidor da Secretaria de Educação e trabalha diretamente com o esporte na rede pública. Ele também foi recebido pela secretária de Educação Hélvia Paranaguá. Vinicius é técnico de tênis em cadeira de rodas e treina uma das promessas de medalha para os Jogos Paralímpicos de 2024, Jade Lanai, que frequenta o Centro de Ensino Fundamental 5 de Brasília. A jovem já conquistou duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas Escolares em 2019 e vem se destacando na modalidade. É a primeira no ranking da categoria junior girls.

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