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5/09/19 às 19h13 - Atualizado em 6/10/22 às 18h57

Estudantes têm tarde descontraída à beira do Lago Paranoá

Na Praia Social levou 1.600 crianças de escolas públicas ao espaço do evento

 

Rossana Gasparini, Ascom/SEEDF

 

Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

 

Tarde descontraída, com vista para o Lago Paranoá e uma decoração mexicana bastante incrementada. Foi assim a quinta-feira (5) de estudantes do Centro de Ensino do Lago Norte (Celan) e do Centro Educacional 01 do Itapoã. Eles puderam conhecer um pouco da cultura mexicana no 5º Na Praia Social, que recebe, nesta edição, 1.600 alunos de escolas públicas do Distrito Federal.

 

O evento traz na decoração itens como sombreiros, caveiras mexicanas, murais com o rosto de Frida Calo e uma pirâmide inspirada no Chichén Itzá, cidade pré-colombiana da civilização maia. O espaço conta ainda com uma reprodução da Vila do Chaves, onde as crianças puderam tirar fotos dentro do barril do personagem.

 

Além de conhecer um pouco sobre o México, os alunos também curtiram a exposição Bio na Rua. Realizada por graduandos e recém-formados em ciências biológicas da Universidade de Brasília (UnB), a exposição é um museu itinerante de história natural. E ela encheu os olhos das amigas Isabella Vitória Ramos e Gabrielly da Conceição de Souza, as duas de 11 anos e estudantes do 6º ano do CED 01 do Itapoã. “Achamos interessante ver os animais empalhados (taxidermizados). Mesmo não estando vivos,  a gente nunca tinha visto um pinguim tão de perto”, contaram as meninas.

 

Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

 

O museu itinerante conta ainda com uma grande diversidade de insetos, réplicas de fósseis, cartoteca (exposição de sementes) e com a maior aranha do mundo, a Aranha Golias, natural da Amazônia. “Com esse trabalho, queremos desmistificar medos das pessoas, por exemplo, quando dizem que a pele ficou irritada por causa do xixi da aranha, sendo que a aranha não faz xixi”, conta o membro emérito da exposição, Ricardo Azevedo Cotts.

 

A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, também apreciou a tarde quente à beira do Lago Paranoá e acompanhou as atividades dos estudantes da rede pública. “Nosso intuito é trazer as crianças para todos os grandes eventos do DF e tornar essas atrações acessíveis a todos, de forma gratuita. Como poder público, devemos promover esse acesso”, explicou.

 

Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

 

O subsecretário de Educação Básica (Subeb) da Secretaria de Educação, Helber Vieira, ressaltou o caráter pedagógico da iniciativa. “No evento, podemos mostrar um pouco da cultura mexicana e da língua espanhola, visto que, em algumas atividades, os estudantes aprenderam palavras do idioma. Além disso, tudo isso mexe com o imaginário das crianças, mostrando que há outras realidades possíveis e que elas podem sonhar com essas realidades, porque a educação pode ser uma porta para o sonho se tornar real”, contou.

 

A tarde terminou com muita diversão com uma peça teatral realizada especialmente para os estudantes. Segundo o diretor de Sustentabilidade do Na Praia, Francisco Nilson Moreira, o Na Praia Social já levou para o evento, desde a primeira edição, cerca de 10.700 crianças de escolas públicas e de instituições assistenciais. “Queremos promover a democratização do acesso para que todas as pessoas possam conhecer o evento”, disse.

 

? Veja as fotos do evento

 

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