Logo no início do ano letivo serão realizadas oficinas em todas as Coordenações Regionais de Ensino
Por Andressa Rios, Ascom/SEEDF
Data relembra a importância do diálogo sobre o tema da cultura de paz | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.
Estabelecido pelas Organizações da Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Não Violência e Cultura de Paz, prestigiado em 30 de janeiro, tem como objetivo promover a educação para a paz e a não violência. Para celebrar a data, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, planeja diversas ações para o ano letivo de 2025.
Logo no início do primeiro semestre, a Pasta promoverá diversas oficinas para os profissionais da educação, com o intuito de identificar sinais que possam levar a situações de crise dentro das escolas, como agressão, violência, bullying.
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As oficinas possuem como tema “Gestão de Incidentes na Perspectiva da Cultura de Paz” e acontecerão para os profissionais de ensino, incluindo professores, gestores e merendeiras, de todas as Coordenações Regionais de Ensino (CREs), começando pelas Regionais de Sobradinho e Planaltina, a partir do dia 12 de março.
Promover uma cultura de paz e da não violência na comunidade escolar é um elemento central na busca por respeito, dignidade e valorização da vida. É uma metodologia que deve prevalecer não só dentro da sala de aula, mas também no âmbito pessoal de cada estudante, professor, orientador, gestor. A chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz, Ana Beatriz Goldstein, destaca como a Secretaria vem trabalhando esse tema nos últimos anos.
“O trabalho que a SEEDF vem desenvolvendo tem sido no sentido de trabalhar a comunicação não violenta, a mediação de conflitos, a cultura de paz, o respeito à diversidade e a implementação de valores que promovam a educação para a integridade. Nesse sentido, nós temos priorizado o protagonismo dos estudantes, por meio de projetos que são desenvolvidos dentro das unidades escolares”.
O NaMoral foi criado em 2019 para levar às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
Um dos exemplos é o programa NaMoral, que gera um rico espaço de debate sobre honestidade, integridade e ética. Composto por diversas ações realizadas nas escolas, como oficinas interativas, jogos, rodas de conversa e palestras com especialistas em ética e direitos humanos, o programa já mostra resultados palpáveis nas escolas.
Professores relatam uma significativa melhora no ambiente escolar, com a redução de conflitos e um aumento na disposição dos alunos para resolver desavenças de maneira pacífica. O envolvimento das famílias nas atividades também contribui para a construção de um ambiente educacional mais acolhedor.
Já com o programa Maria da Penha Vai à Escola, a SEEDF reconheceu e premiou, no 5º Congresso Maria da Penha Vai à Escola, iniciativas de estudantes da rede pública e privada, bem como profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero.
O programa busca desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentam situações de violência. O Maria da Penha Vai à Escola já alcançou mais de 62 mil pessoas.