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10/07/20 às 19h58 - Atualizado em 6/10/22 às 18h51

Ano letivo retorna na segunda-feira (13/7), com aulas remotas

Presença dos estudantes será contada pela realização de atividades

 

Maria Rita Guedes, Ascom/ SEEDF

 

|Fotos Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Começa nesta segunda-feira, 13/07, o retorno do ano letivo para os quase 460 mil estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, mas com uma importante diferença. As atividades escolares serão não presenciais, isto é, cada estudante reinicia o ano letivo dentro de casa.

 

A partir do dia 13 de julho passa a ser obrigatória a participação no programa Escola em Casa DF com aferição de presença dos alunos de acordo com a realização das atividades propostas pelos professores, tanto na plataforma Google Sala de Aula como nos materiais impressos.

 

O retorno letivo não presencial acontece após a ampliação do período de acolhimento aos estudantes feita pelo secretário de Educação, Leandro Cruz, que considerou a proposta da categoria dos professores. Desde o dia 22 de junho, as escolas e as unidades parceiras que atuam na educação infantil se mobilizaram para incentivar e orientar os estudantes sobre o Escola em Casa DF.

 

Durante o período de acolhimento, já foram cadastrados na plataforma virtual que faz parte do Escola em Casa DF mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação. O último balanço de acessos da Secretaria de Educação registra 2.523.711 acessos, contabilizando, ainda, 600.159 posts de professores e 32.167 de estudantes.

 

“A partir desta segunda-feira, iniciamos um novo patamar, agora com a presença obrigatória. Nessa nova fase nós continuaremos garantindo que o conteúdo pedagógico chegue a cada estudante. Embora separados fisicamente, vamos todos juntos, toda comunidade educacional do Distrito Federal, garantir o prosseguimento do processo de educação dos nossos alunos. Vamos enfrentar esse desafio juntos, unidos em defesa do ensino público, gratuito, e de qualidade no Distrito Federal”, destaca o secretário de Educação, Leandro Cruz.

 

Durante o acolhimento, os alunos puderam se ambientar à novidade, tirar dúvidas e escolher uma das opções mediadas ofertadas: pela Internet, por meio da plataforma Google Sala de Aula; ou conteúdos impressos distribuídos pelas escolas. A partir do retorno do ano letivo não presencial, seja qual for a escolha do aluno, os conteúdos das aulas serão ministrados no mesmo ritmo, obedecendo a uma agenda única.

 

Acesso à plataforma

 

Por meio da plataforma Google Sala de Aula, os estudantes poderão ter acesso a mais inovadora ferramenta de interação entre professores e estudantes, além de todo o conteúdo pedagógico elaborado pelas escolas.

 

A conexão à plataforma é fácil e intuitiva. Para entrar nas salas virtuais do Google Sala de Aula o estudante precisa primeiro entrar no endereço www.escolaemcasa.se.df.gov.br e criar um e-mail com o @estudante. O endereço eletrônico de cada estudante é gerado com o seu primeiro nome + o código do aluno (disponível o Boletim Escolar). Além do e-mail é necessário gerar o token (senha para o primeiro acesso). Dentro da plataforma as turmas virtuais já estarão criadas. Caso o estudante tenha dificuldades de encontrar as turmas, precisa entrar em contato com as escolas que poderão divulgar o código de acesso para cada turma.

 

|Fotos Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Aplicativo gratuito

 

Quando o ano letivo reiniciar de maneira não presencial, os estudantes também poderão ter acesso ao aplicativo do Escola em Casa DF, criado pela Secretaria de Educação em parceria com o Laboratório Avançado de Pesquisa, Produção e Inovação em Software (Lappis), da Universidade de Brasília (UnB). O aplicativo, que vai viabilizar o acesso da comunidade escolar ao programa, estará disponível nos próximos dias para o Android na PlayStore e, em breve, para IOS.

 

Além disso, a Secretaria de Educação trabalha para que, até o fim do mês de julho, também esteja disponível o pacote gratuito de dados para estudantes e professores com o sistema de cobrança reversa. Ou seja, a secretaria vai arcar com este custo para que o aluno possa ter o acesso gratuito. O edital de credenciamento das operadoras vai ser publicado na semana que vem. Por enquanto, quem baixar o aplicativo poderá entrar e acessar o conteúdo, mas ainda usando seu próprio pacote de internet.

 

Com a cobrança reversa, será possível acessar todos os conteúdos e links centralizados e postados gratuitamente no Escola em Casa DF. Por exemplo: se o professor publicar um vídeo do Youtube como sugestão para complementar a aula, o aluno vai poder clicar e assistir gratuitamente. Não vale acessar site externo. Fora da plataforma, os dados serão cobrados do próprio estudante, responsável ou professor. Além disso, o app vai facilitar a conexão 0800 à plataforma Google Sala de Aula.

 

Materiais impressos

 

Nem todos os estudantes do Distrito Federal poderão ter acesso à plataforma, seja pela limitação de aparelhos eletrônicos que se conectem à internet ou porque precisam de atividades mais lúdicas, como pode acontecer em alguns casos para estudantes do ensino especial. Todos esses alunos também estarão incluídos no programa Escola em Casa DF e poderão optar por receber as atividades de ensino por meio de material impresso, que serão entregues pelas escolas.

 

As unidades escolares tiveram autonomia para mapear o número de alunos que optaram pela modalidade, e pela organização da entrega do material impresso para estudantes, sempre respeitando as medidas de saúde pública para evitar as aglomerações. A cada 15 dias as atividades impressas devem retornar às escolas para que os professores possam avaliá-las. A presença, nesse caso, será aferida conforme o retorno das atividades propostas.

 

 

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