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5/05/16 às 11h35 - Atualizado em 17/05/23 às 18h14

Escola Compartilhada apresenta o universo e o mundo aos visitantes

Projeto da Secretaria de Educação reúne pastas do Governo de Brasília e instituições públicas e privadas no atendimento à comunidade como complemento pedagógico

 


 

Em mais uma edição, a Escola Compartilhada abriu, no sábado (14), as portas do Centro Educacional 01 da Estrutural para estudantes, família e a comunidade. A Secretaria de Educação, em parceria com 15 órgãos e secretarias do Governo de Brasília, levou à unidade serviços de apoio ao cidadão, além de muita didática e ludicidade. Mosaico, com corte e colagem, videokê, sala de fantoches, customização de latas, ações de incentivo à alimentação saudável e até mesmo inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram realizadas na hora, em programação que contou, ainda, com mais de 30 atividades.

 

Para a SEE/DF, este projeto representa um espaço de encontro comunitário. O Escola Compartilhada tem como missão fazer com que a unidade escolar seja o núcleo aglutinador de diferentes políticas sociais que deem acesso à comunidade, com a oferta de serviços em acordo com as reais necessidades da região. “Esse evento é muito importante para essa aproximação. A escola precisa dar atenção não somente aos estudantes, mas toda a família. As ações deste sábado tiveram cunho social, pedagógico e assistencial”, ressaltou a diretora da unidade, Roseli de Melo.

 

O CED1 da Estrutural volta a receber o projeto nos dias 11 de junho e 9 de julho, próximos. A escola tem parcerias com outras instituições para oficinas e projetos de apoio, mas nunca havia realizado um encontro com a mesma proporção. Cerca de 2 mil estudantes são atendidos na unidade, em turmas do 4º, 5º e 6º ano, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o ensino médio regular, no período noturno. No final de semana, a expectativa de público dos gestores foi superada, bem como o total de alunos, mais de 2 mil pessoas participaram.

Na programação

Para aproveitar a oportunidade, a Defesa Civil lançou o projeto Agente Mirim, que tem como intenção despertar na criança e nos jovens em idade escolar uma cultura de prevenção entre as comunidades. “O objetivo é levar conhecimento básico de defesa civil a esse público, para que eles passem a perceber as vulnerabilidades, ameaças e riscos externos e, assim, até sugerir soluções. Serão atendidos estudantes entre 10 e 17 anos de idade, com cartilhas em sala de aula. Como resultado, eles desenham um mapa com as áreas mais ameaçadas próximas à escola e onde moram”, explicou a major Solange Ribeiro, da pasta. De acordo com a major, o projeto será levado a todas as regiões administrativas do Distrito Federal, mas tem como prioridade as comunidades mais vulneráveis, com grandes riscos, como Santa Maria, Fercal, Estrutural, entre outras.

 

Outro serviço de destaque desse sábado foram as confecções de registros civis, do Programa Identidade Solidária, do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF. “Trabalhamos com esse atendimento há seis anos. O programa leva cidadania a pessoas que não tem como se locomover para ter a própria documentação. Além de fazer as identidades, também apresentamos palestras e damos orientações a cada cidadão que nos procura. É necessário apenas apresentar uma certidão original de nascimento ou casamento, o CPF é opcional”, explicou o diretor do programa, Carlos Eduardo.

 

A fila não tinha fim, todos queriam conhecer o planetário do programa AEB Escola, da Agência Espacial Brasileira. “Nossa meta é levar o ensino de astronomia e astronáutica às unidades de ensino do país inteiro. Apresentamos projeções e vídeos interativos, mostrando corpos celestes”, contou o analista educacional da agência, Lucas Ferreira. Lá dentro, era possível aprender um pouquinho da história do universo, entender a composição de outros planetas e perceber a beleza do silêncio dos astros.

Ao futuro e além

Para o Secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, a participação e a interação dos estudantes do CED 01 e a comunidade foram positivas e, por isso, é importante aproveitar o momento para colocar em pauta questões como segurança e saúde. O coordenador regional do Guará, Afrânio de Souza Barros concordou com o secretário e acrescentou que a realização do projeto-piloto tem como foco a extenção à outras escolas que tenham espaço para receber a comunidade.

 

Também participaram desta edição da Escola Compartilhada, com serviços à sociedade e aos estudantes, a Secretaria de Saúde, Defensoria Pública, Hemocentro, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, CAESB, CONSEG, Polícia Civil, Polícia Militar, Sebrae no DF e DETRAN.

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