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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
25/05/23 às 17h31 - Atualizado em 26/05/23 às 10h50

Após fim da greve, Secretaria de Educação e Sinpro definirão reposição das aulas

Pasta fará, junto ao Sindicato, a recomposição do calendário escolar de 2023, que é composto por 200 dias letivos obrigatórios

Tainá Morais e Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Após a suspensão da greve dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, determinada em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (25), a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEE) e o Sindicato dos Professores (Sinpro) se reunirão para definir um plano de reposição de aulas nas escolas públicas. O objetivo é garantir que os estudantes possam concluir o ano letivo sem qualquer prejuízo.

 

Agora vamos tratar da reposição das aulas. Sentaremos com o sindicato para fazer a recomposição do calendário do ano letivo de 2023 para que nenhum estudante fique prejudicado pelos dias de paralisação”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

 

No novo calendário escolar, que será divulgado em breve, estarão definidos os dias e horários em que as aulas serão repostas para garantir que os conteúdos essenciais sejam abordados, a fim de manter a qualidade da educação oferecida nas escolas públicas do Distrito Federal.

 

Ao todo, calendário escolar é composto por 200 dias letivos obrigatórios | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.

 

O calendário escolar é composto por 200 dias letivos obrigatórios. A iniciativa de reposição das aulas não apenas assegura o cumprimento do calendário letivo, mas também busca garantir a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas do Distrito Federal.

 

Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (25), o Sinpro votou pela decisão da suspensão da greve. A medida foi tomada após negociação que contou com a participação das secretarias de Educação (SEE) e de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), com a coordenação da Casa Civil. A paralisação parcial da categoria durou 22 dias.

 

A secretária de Educação esteve à frente das negociações e comemorou o fim da paralisação. “Ficamos muito felizes com o fim da greve e o retorno das aulas, pois o bom senso prevaleceu. Lugar de estudante é dentro da sala de aula”, destaca. “O Governo do Distrito Federal sempre esteve aberto às negociações com a categoria e continuará com essa mesa de negociação visando possíveis melhorias futuras.”

 

Propostas

 

O GDF propôs novas melhorias para professores efetivos e temporários, como a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) à remuneração de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas. O benefício será pago em seis parcelas até 2026, com primeiro pagamento já no segundo semestre de 2023.

 

Outro acordo feito foi o que garantiu que o ponto dos educadores não será cortado, como anteriormente anunciado. Como haverá reposição das aulas perdidas, o corte de ponto não será realizado.

 

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