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5/05/22 às 15h28 - Atualizado em 17/05/23 às 15h11

Aprendizado lúdico e divertido

Com projeto criativo, estudantes desenvolvem habilidades para alfabetização após pandemia

Thaís Rohrer, Ascom/SEEDF

 

Para driblar as defasagens de aprendizado, oriundas do período de pandemia, o Projeto Interventivo para Alfabetização da Escola Classe 31 de Ceilândia aposta em aulas cheias de brinquedos, objetos pedagógicos, massinha e instrumentos musicais. Nelas, as crianças desenvolvem leitura, raciocínio lógico e melhoram diversas habilidades necessárias para a alfabetização de forma lúdica e prazerosa. A iniciativa foi idealizada para recompor as aprendizagens de crianças do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, que ficaram defasadas após a pandemia.

 

Estudantes Ryanne Tavares e Samuel Ramos gostam de participar do projeto e contam ter avançado nos estudos após as aulas criativas. | Foto: André Amendoeira – ASCOM/SEEDF

 

O projeto interventivo é mais do que um reforço porque trabalha para remediar as habilidades que ficaram perdidas pelos estudantes durante o período de aulas on-line. Esse é o momento de intervenção, de resgatar os estudantes para que eles possam sair do ensino fundamental escrevendo e lendo com fluência, sabendo raciocínio lógico e produção textual”, destaca Vanísia Botelho, pedagoga da Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem da EC 31 de Ceilândia. Ela foi uma das idealizadoras do projeto, que foi construído coletivamente pela equipe gestora e pedagógica da unidade.

 

A necessidade do Projeto Interventivo para Alfabetização já vinha sendo observada desde as aulas on-line. Por isso, a escola desenvolveu a iniciativa para trabalhar com aqueles estudantes com maior índice de defasagem escolar no contraturno das aulas. Os encontros ocorrem duas vezes por semana e têm duração de 1h30.

 

Crianças usam o sussurrofone para treinar a consciência silábica das palavras. | Foto: André Amendoeira – ASCOM/SEEDF

 

A dinâmica com brinquedos, massinhas, desenhos e objetos lúdicos se desenvolve ao longo da aula. A partir daí, a criança aprende os conteúdos de forma lúdica e multissensorial, na qual vários sentidos como tato, audição e visão são estimulados.

 

Eu acho que melhorei muito depois que entrei no projeto. Minha letra era horrível, não lia direito. Estou orgulhosa de mim”, descreve a estudante Ryanne Tavares, 9 anos, que está no 4º ano do ensino fundamental.

 

As estratégias pedagógicas do projeto trabalham habilidades como segmentação de frases, consciência fonêmica, movimento de escrita, ritmo de leitura, fluência da linguagem, noções de tempo, ritmo, entre outras.

 

Samuel Ramos, 7 anos, também frequenta as aulas do Projeto Interventivo e se diverte com a forma de estudar. “As aulas são muito legais e divertidas. Eu adoro aprender. A matéria que mais gosto é matemática”, conta o estudante, que está no 3º ano do ensino fundamental.

 

Projeto Interventivo para Alfabetização

 

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