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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
5/06/19 às 14h54 - Atualizado em 6/10/22 às 18h57

Bioeconomia e sustentabilidade na III Virada

Thaís Rohrer, Ascom/SEEDF

 

No Dia do Mundial do Meio ambiente (5/6), a  III Virada Pedagógica trouxe o tema Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável. O setor engloba uma visão de economia sustentável, desenvolvimento de tecnologias e estudos de patrimônio biológico de forma consciente.

 

O evento, que ocorreu no auditório do Centro Universitário Iesb,  veio com a missão de trazer subsídios para os professores repensarem as práticas desenvolvidas nas escolas, bem como formas de aprimorar o trabalho que já é desenvolvido na rede pública. O assunto bioeconomia norteou os debates e oficinas.

 

Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

“É um importante evento para a formação dos professores seguir no processo de conhecimento constante. Nossa proposta é um abraço em que ninguém seja diferente e que todos tenham a mesma oportunidade”, ressaltou a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros. A diretora de Educação Integral da SEEDF, Amélia Nakao, completou: “Esse é o momento em que há um encontro de experiências para inspirar nosso trabalho”.

 

A abertura da Virada contou com a apresentação musical, voz e violão,  de Fernando Rodrigo e Edinaldo das Neves, deficientes visuais integrantes do Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV). Pensando na inclusão, a atividade contou também com profissionais  para transmitir as informações por meio da  Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Diversidade no Brasil

A biotecnologia foi mostrada como uma possibilidade para rotas tecnológicas eficazes na vida equilibrada entre sociedade e meio ambiente. O subsecretário de Programas Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do DF (Setic-DF), Rafael de Sá, mostrou que o tema engloba vários setores da sociedade.

 

“É importante que as áreas se conectem para que os estudos e as ações sejam construídas  de maneira integrada. Esse conhecimento traz soluções para a população”, afirmou Rafael de Sá.  Ele destacou que o Brasil é referência no desenvolvimento de tecnologia e uso do patrimônio biogenético.

 

As informações e dados apresentados por Rafael destacaram a relevância da inclusão de ações rotineiras nas escolas que multipliquem ações para manutenção da biodiversidade.

 

Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

“Temos que usar a inteligência para conservar nossa biodiversidade, já que ela é muito vasta no Brasil. O foco deveria ser na bioeconomia, e não, a economia tributária”, afirmou Carlos Bergo, presidente do Conselho Regional de Economia do DF (Corecon-DF), que também levou contribuições para a Virada.

Negócios sustentáveis

O jornalista e empreendedor Guilherme Portanova empolgou os professores apresentando vários cases de sucesso de empresas que utilizam tecnologias sustentáveis e ações em consonância com as necessidades da sociedade.

 

“A chave desse momento não é só o uso de tecnologias e boas ideias. As empresas e projetos devem ser capazes de melhorar a realidade social. A gente precisa ter mais alma nos negócios para eles tenham impacto social”, comentou Portanova, que é engajado em atividades ligadas à sustentabilidade.

 

Ele destacou que o modelo em que produtor e cliente estavam separados já está esgotado. Hoje, todas as partes do processo são ativas e devem ser consideradas. Os exemplos de soluções de empresas que impactam a vida de comunidades de forma positiva inspiraram professores do local.

 

“Quando vemos outras ideias que deram certo, pensamos em estratégias que podem ser trabalhadas em sala de aula e gerar frutos”, frisou a professora Maria Regina.

 

 

III Virada Pedagógica

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