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28/03/24 às 21h16 - Atualizado em 1/04/24 às 16h09

Campus Party: estudantes prestigiam painéis sobre cultura de paz

Cerca de 3.200 alunos de escolas públicas do Distrito Federal visitaram o evento nesta quinta (28)

Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Estudantes participaram de atividades imersivas do projeto NaMoral | Foto: Jotta Castro, Ascom/SEEDF

 

Começou a Campus Party Brasília, evento imersivo sobre tecnologia, criatividade e inovação voltado para os estudantes e amantes da cultura geek. Nesta quinta-feira (28), cerca de 3.200 alunos de escolas públicas prestigiaram o evento e assistiram aos painéis sobre cultura de paz nas escolas, idealizados pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF (SSP) e com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

 

A chefe da Assessoria Especial pela Paz nas Escolas da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, destaca a importância dos painéis de cultura de paz em um evento de grande abrangência como a Campus Party.

 

É em um evento como esse que você traz os estudantes para um ambiente absolutamente mágico, onde muitos deles não têm possibilidade de conhecer uma impressora 3D, um drone, uma inteligência artificial. A gente vem para um universo de uma cultura tecnológica, moderna, inovadora, e eles aqui vivenciam outras realidades, o impacto positivo e pedagógico que isso pode ter dentro das escolas é infinito. Isso faz parte desse trabalho que a Secretaria de Educação vem trazendo com relação à cultura de paz e proporciona um outro olhar de mundo para esses nossos estudantes”, explica Ana Beatriz.

Palestra

 

Um dos destaques da Campus Party foi a palestra sobre cultura de paz nas escolas, com ênfase na prevenção do bullying e cyberbullying, apresentada pelo delegado e diretor da Escola Superior da Polícia Civil, Giancarlos Zuliani.

 

É importante refletir sobre a importância da convivência respeitosa e pacífica dentro do ambiente escolar. É importante que todos nós tenhamos conhecimentos sobre as punições para quem pratica bullying ou cyberbullying, pois são crimes e os responsáveis podem ser presos”, alertou o delegado Giancarlos.

 

O estudante Guilherme Miranda, de 11 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga, visitou pela primeira vez a Campus Party e amou a experiência. “É a minha primeira vez aqui no estádio, achei muito legal os jogos, as atividades e a palestra sobre o cyberbullying”, conta Guilherme. “Eu acho importante as pessoas saberem que não podem dizer coisas maldosas na internet para prejudicar um amigo, pois elas podem até ser presas”, finalizou.

 

Guilherme Miranda, 11 anos, visitou pela primeira vez a Campus Party e amou a experiência | Foto: Jotta Castro, Ascom/SEEDF

 

Para Guilherme, o bullying também é algo que precisa ser combatido diariamente nas escolas. “A gente precisa aprender todos os dias sobre o bullying porque isso pode acontecer com qualquer pessoa, inclusive comigo, pois sou uma criança com espectro autista”, lembra.

A gente precisa aprender todos os dias sobre o bullying porque isso pode acontecer com qualquer pessoa, inclusive comigo, pois sou uma criança com espectro autista”.

Guilherme Miranda

NaMoral

 

A 6ª edição da Campus Party contou ainda com painel de apresentação do projeto NaMoral, uma iniciativa em parceria entre a SEEDF e o MPDFT, que visa desenvolver uma consciência crítica nos jovens, capacitando-os para fazer escolhas alinhadas aos valores que defendem e ao mundo que desejam para si mesmos.

 

O NaMoral é um projeto que trabalha alguns tipos de integridade, partindo da integridade individual, em que os estudantes começam a se perceber como influentes, o que eles fazem, porque eles fazem, e daí eles vão evoluindo para uma integridade coletiva, percebendo o trabalho em grupo, e como eles podem juntos mudar as coisas, para depois uma integridade altruísta, em que eles transformam o mesmo mundo e deixam eles para as próximas gerações”, explica o professor e formador da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), Marcos Paulo. “É nesse grande trabalho coletivo e partindo de cada um deles que a gente chama essa tecnologia social, essa gamificação de cidadania, e foi isso o que fizemos aqui hoje com os estudantes, esse trabalho coletivo”, finaliza.

 

A estudante Ana Júlia Gonçalves, de 12 anos, do Centro Educacional (CED) 02 de Brazlândia, gostou da experiência de trabalho em grupo. “Eu acho muito interessante o trabalho coletivo, a importância de ouvir a opinião do amigo e respeitar o próximo”, conta a aluna.

 

O NaMoral é um game que mostra que os valores, as virtudes, a integridade é que são as chaves para você ter realmente sucesso, o verdadeiro sucesso das relações harmoniosas e virtuosas. Isso ficou claro no jogo que eles participaram hoje, que foi interativo, e teve vida, participação, debate e amorosidade na discussão. É isso aí que a gente tem que estar levando para os nossos estudantes”, finaliza Ana Beatriz.

 

6ª Campus Party - Cultura da Paz nas escolas

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