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7/10/19 às 18h21 - Atualizado em 6/10/22 às 18h57

Centro Educacional do Lago completa 40 anos

Feira das Nações comemora aniversário e incentiva fluência no idioma estrangeiro

 

Thais Rohrer, Ascom/SEEDF

 

Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

 

A Feira das Nações do Centro Educacional do Lago (CEL) transportou estudantes e visitantes para várias partes do mundo por meio de pesquisas, intercâmbio de informações com embaixadas, comidas típicas e muito mais. As salas de aula se transformaram em países da África, América e Europa por meio da criatividade dos alunos. O evento fez parte das comemorações dos 40 anos da escola, completados no sábado (5/10).

 

Letícia Antonely cursa o 1º ano do ensino médio no CEL e faz parte do time do 420 estudantes que se prepararam para evento. Ela entrou no mundo da República Gabonesa, mais conhecida como Gabão, e descobriu muitas informações valiosas sobre o país. “Eu tinha uma visão limitada do Gabão antes de começar a pesquisa. Tinha aquela ideia da África toda como um local muito miserável, mas vi que não é bem assim. Foi uma oportunidade de conhecer coisas novas e de buscar várias fontes de pesquisa porque o que encontramos só na internet era muito superficial”, contou. A amiga de sala, Ana Luiza, disse que foi empolgante conhecer a embaixada do Gabão: “Fomos muito bem recebidas na embaixada e tivemos um olhar mais de perto de pessoas que moravam no local. Eles nos emprestaram o objetos e deram uma palestra para gente”.

 

Todo esse conhecimento passado na embaixada e demais pesquisas foi multiplicado durante as visitas na Feira. O projeto interdisciplinar e avaliação dos trabalhos passou por uma equipe de professores da unidade de ensino.

 

O CEL é uma escola integral e trabalha com mais 50 projetos pedagógicos que vão além dos conteúdos ensinados em sala de aula. São quatro áreas principais: preparação para as universidades; mercado de trabalho; arte, esporte e lazer e serviço social, protagonismo e liderança.

 

Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

 

Projetos para o bilinguismo

Além da Feira das Nações, são desenvolvidas ações para estimular a fluência de uma língua estrangeira em várias atividades no dia a dia dos jovens. Uma consulta foi feita à comunidade escolar para identificar qual o idioma de maior interesse de aprendizado e o inglês foi o escolhido. A partir de então, vários projetos foram implementados em busca do bilinguismo no CEL.

 

Alguns exemplos são provas de filosofia em inglês para os estudantes; rodas de conversa em inglês nos momentos de intervalo para o almoço; iniciação científica com aulas no idioma estrangeiro, entre outros.

 

“É uma experiência maravilhosa essas rodas de conversa porque a gente treina muito o idioma de um jeito mais descontraído”, destaca Millena Sabrina, estudantes do CEL.

 

Atualmente, o CEL tem uma parceria com a Casa Thomas Jefferson e oferece capacitação para o corpo docente. Após um teste de nivelamento, os professores participam de aulas para melhorar a fluência na língua inglesa.

 

“Nosso objetivo é que o CEL seja uma escola pública bilíngue. Temos um projeto com a SEEDF e estamos dando passos para essa conquista. Os projetos e parceiros são muito bem-vindos e vamos seguindo nesse caminho”, revela Fabian Garzon, diretor do CEL.

 

 

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