Alunos do CEF 01 levaram a melhor no projeto NaMoral, do MPDFT em parceria com a SEEDF, que envolveu 12 escolas
Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF
Música ao vivo, torcida organizada, emoções marcaram a cerimônia de premiação do Projeto NaMoral 2022, que ocorreu na tarde desta quinta-feira (15). Ao todo, 12 escolas públicas estiveram presentes no evento, que premiou as escolas com prêmios de até R$18 mil reais. O primeiro lugar ficou com os alunos do Centro de Ensino Fundamental 01 de Brazlândia. A escola garantiu o lugar mais alto do pódio após somar pontos nas atividades e missões do projeto.
“Fizemos várias atividades na escola como pegue e pague, que é uma espécie de lojinha sem a presença de um vendedor. Fizemos também uma visita a um lar de idosos e também a restauração de um espaço físico da nossa escola”, explica Diego Rodrigues, professor do CEF 01 de Brazlândia.
O segundo lugar na competição ficou para o CEF 02 de Ceilândia e a escola levou 12 mil reais. Já o CEF 427 de Samambaia ficou em terceiro e levou 9 mil reais, enquanto o CEF 10 do Guará ficou em quarto com o prêmio de 6 mil reais.
Foto 1: Os alunos puderam escolher uma figura que representasse um herói para representar a escola | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF
A edição de 2022 do projeto NaMoral elencou seis missões para as escolas participantes e distribuiu pontuações pelas atividades desenvolvidas. Um destes desafios consistia na criação de um super-herói que demarcasse uma série de atividades no ambiente escolar. Os alunos puderam escolher uma figura que representasse esse herói e usaram da criatividade para melhor caracterizá-lo.
“Nos reunimos para definir o nosso herói e os alunos acabaram se inspirando na minha imagem como professor”, conta Diego. Além da escola do CEF 01 de Brazlândia, participaram do projeto o CED 308 do Recanto das Emas, CEF 01 de Brasília, CEF 02 de Ceilândia, CEF 03 de Brasília, CEF 03 de Brazlândia, CEF 03 de Planaltina, CEF 10 do Guará, CEF 101 do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF Lobo Guará e CELAN – CEF 01 do Lago Norte.
Os estudantes participantes do NaMoral também receberam a missão de decorar a escola, realizar uma ação social e restaurar um espaço de uso coletivo.
Foto 2: Muita festa e emoção marcaram a finalização do projeto NaMoral de 2022 | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF
Para Solange Foizer, Subsecretária de Educação Básica do DF, a iniciativa do projeto abre o olhar dos estudantes sobre os problemas do país. “O NaMoral vem ao encontro do que nós acreditamos enquanto educação, considerando o momento de combate a essa corrupção que deteriora o nosso país”, afirma.
A subsecretária explicou ainda que o projeto faz toda a diferença no âmbito da unidade escolar, pois os estudantes se envolvem por meio de desafios e missões. “Estamos trabalhamos na perspectiva de ampliar o projeto no próximo ano para mais escolas do 8º e 9º ano”, conta.
O projeto, criado em 2019, tem o objetivo de levar às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade para que os alunos desenvolvam uma cultura e compreensão do poder das pequenas escolhas para interromper o ciclo da corrupção.
“A premiação é uma forma de coroar tudo que foi realizado e honrar todos os envolvidos neste trabalho de educar para a integridade, a é só o começo para que estas experiências se multipliquem e edifiquem nossa cultura“, ressalta a coordenadora do projeto, promotora de Justiça Luciana Asper.
Os valores dos prêmios distribuídos são referentes de multas aplicadas em condenações por atos de corrupção e a premiação deve ser utilizada pelas escolas em ações de promoção da integridade.
