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23/05/18 às 13h50 - Atualizado em 6/10/22 às 19h03

Escolas ganham reforço para alfabetização

Programa prevê ações contra o analfabetismo no país


Foto: Luis Tavares, Ascom/SEEDF

 

João Gabriel Amador, Ascom/SEEDF

 

A alfabetização ganhou novos agentes aliados nas escolas públicas do DF. Por meio do Programa Mais Alfabetização, promovido pelo Ministério da Educação em parceria com a SEEDF, mais de 100 unidades escolares receberam o reforço de assistentes especializados no ensino para crianças do 1º e 2º ano do ensino fundamental.

 

Dentre as 119 unidades contempladas no DF até o momento está a Escola Classe 09 do Gama. A diretora, Ana Cláudia Fernandes, enaltece o valor do programa. “Acredito que todo incremento na educação é interessante. Ainda mais na alfabetização, esse processo tão importante”, aponta a gestora.

 

Com o apoio financeiro do programa, a escola pôde selecionar três assistentes para auxiliar a alfabetização dos 234 estudantes de 1º e 2º ano. As profissionais ajudam em sala de aula durante cinco horas semanais em cada turma, desenvolvendo atividades específicas para o aprendizado da leitura e escrita.

 

O trabalho é voluntário, porém remunerado, segundo repasse estabelecido pelo programa. A escolha dos profissionais é feita por uma comissão, formada por gestores, professores e equipe pedagógica das escolas. “Essa autonomia foi benéfica, pois pudemos selecionar os auxiliares que consideramos mais preparados e dispostos a nos ajudar”, destacou Ana Cláudia.

Atendimento diversificado

Ao todo, 33 auxiliares foram entrevistados pela escola. A educadora Tatiana Vieira de Souza conquistou uma das três vagas e realizou um sonho pessoal. “Sinto que, de alguma forma, estou ajudando o país, pois a alfabetização é fundamental. É muito gratificante poder ver uma criança começar a ler e escrever sozinha. Sem contar o carinho que recebemos em troca”, enumerou a assistente.

 

A ajuda também foi bem-vinda para os professores da unidade. “Temos um grupo grande de alunos e nem todos estão no mesmo nível de aprendizado. Com a assistente é possível dar uma atenção especial para os pequenos com mais dificuldade. Assim, conseguimos desenvolver um trabalho diferenciado para que todos tenham um bom desenvolvimento ao longo do ano”, ressalta a professora Margarete Guimarães, do 1º ano.

 

O programa Mais Alfabetização ainda contribuirá com um mapeamento mais preciso da educação. Isso porque um dos primeiros passos desenvolvidos pelas assistentes é uma aplicação de uma prova diagnóstica com as crianças.

 

Com a avaliação, professores e assistentes podem traçar estratégias detalhadas para as ações na sala de aula. Após três meses, uma nova prova é feita, para medir os avanços de cada aluno. E, ao final de seis meses, uma última é realizada, a fim de medir os resultados dos estudantes e do trabalho desenvolvido.

 

Além das 119 escolas públicas do DF que já receberam o repasse do programa, outras 123 unidades estão cadastradas e aguardam a verba o requerimento dos assistentes. Os gestores interessados podem consultar os detalhes do Mais Alfabetização no site do MEC.

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