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Escolas públicas protagonizam mobilização contra o Aedes aegypti

Em todas as unidades de ensino do DF, apresentações pedagógicas e lúdicas marcaram primeiro Dia Letivo Temático do ano

 


 

Camila Denes, Ascom/SEEDF, com informações da Agência Brasília

 

Estudantes da rede pública do Distrito Federal tiveram um dia diferente nesta sexta-feira (4). As as unidades de ensino participaram do 1º Dia Letivo Temático 2016, com o tema: Água e Saúde – Campanha de Combate ao Aedes aegypti. Professores promoveram palestras e atividades culturais sobre o combate ao mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da chikungunya.

 

No Centro de Ensino Médio 804, no Recanto das Emas, professores cantaram músicas com letras sobre o combate ao vetor. O grupo Redondilha apresentou a peça teatral Pedro contra o mosquito, que conta a história de um estudante que incentiva a realização de ações preventivas na região onde mora. A direção e a criação são da professora e contadora de histórias Nyedja Gennari, do Centro de Ensino Fundamental 301, também do Recanto das Emas.

 

Durante toda a manhã, agentes da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde, mostraram aos alunos como combater o mosquito e como identificar possíveis criadouros. O titular de Educação, Júlio Gregório Filho, esteve no Recanto das Emas e acompanhou as apresentações no CEM 804. “Eventos como esse quebram a rotina das salas de aula e são muito eficazes para transmitir a mensagem”, afirmou. Segundo o titular da pasta, combater a possibilidade de ter um amigo ou parente que venha a crescer com as consequências de um descuido atual é a importância do trabalho. “Simples ações como debater o tema dentro de casa representam um grande passo no caminho de eliminação do mosquito. É preciso entender o que está acontecendo e sobretudo contribuir”, disseGregório.

 

O subsecretário de Educação Básica, Daniel Crepaldi, acrescentou que o papel da escola na prevenção é crucial, visto que atua como multiplicadora/replicadora de conhecimento. O educador lembra que atividades semelhantes ocorreram simultaneamente em diversas escolas do Distrito Federal. “Estamos informando e qualificando o discurso dos nossos professores para que eles transmitam aos alunos o conhecimento necessário para agirmos em parceria. Isso deve ser feito ao longo do ano”, acrescentou.

 

Também participaram das apresentações o secretário-adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino, e o coordenador regional de ensino do Recanto das Emas, Marcos Antônio Faria.

Contra o mosquito

“Não tem Dengue, não tem Chikungunya, não tem Zika, porque do mosquito larva sua aqui não fica”. O trecho, cantado por professores da CEM 804, faz parte da peça “Pedro contra o mosquito”, que conta a história de um garoto que descobre como acabar com os criadouros do Aedes aegypti e, a partir daí, trabalha para conscientizar sua comunidade e sua mãe grávida sobre os riscos da proliferação do mosquito. “Essa história do Pedro é o trabalho permanente de todos nós, que devemos, junto aos alunos, manter as tarefas de prevenção ao mosquito”, alerta o diretor da escola, Luis Moreira da Cunha.

 

Para demonstrar como é o ciclo de vida do Aedes aegypti, agentes da Vigilância Ambiental montaram estandes com amostras das quatro fases do mosquito: ovo, larva, pupa (casulo) e mosquito. A agente Madalena Pacheco dava conselhos práticos e simples para os alunos como evitar o uso de roupas escuras e proteger melhor os membros inferiores, uma vez que uma das características do mosquito é voar baixo. Além disso, os corredores da escola estavam completamente tomados por cartazes educativos elaborados pelos estudantes.

 

Para encerrar o evento, a diretora do Serviço de Limpeza Urbana, Kátia Campos, apresentou aos jovens vídeos educativos sobre a importância de coleta de lixo e ainda discursou quanto ao papel de cada pessoa no quesito limpeza, fundamental para eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti.

 

Na pauta pedagógica

A ideia da Secretaria de Educação é que a cada bimestre seja separado um dia para apresentar temas de relevância popular, com atividades extraclasse. Entretanto, a mobilização contra o mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da chikungunya pautará diversas ações pedagógicas ao longo do ano. “Temos certeza de que eventos como esse despertam a consciência de vocês, nós temos que vencer essa luta e isso tem que ser semanalmente e não somente hoje”, conclui o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.

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