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5/05/23 às 16h33 - Atualizado em 5/05/23 às 16h44

Estudantes da rede pública visitam 11º Festival do Japão

Alunos tiveram a oportunidade de conhecer a cultura japonesa

Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanharam a abertura do 11° Festival do Japão e tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa. | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEEDF

 

Estudantes da rede pública de ensino tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa nesta sexta-feira (04). Um grupo de 240 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanhou a abertura do 11° Festival do Japão Brasília, que acontece até domingo (7) no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.

 

À tarde, mais 120 alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2 e Centro Educacional (CED) do Lago Sul, também puderam conhecer a exposição, que traz à Brasília comida oriental, games, jogos eletrônicos e o melhor da cultura Pop japonesa.

 

Entre os stands da feira, o de jogos eletrônicos e comidas típicas eram os mais visitados. Os representantes da Embaixada do Japão receberam os estudantes com kits de doces e acessórios japoneses. Um prato de Yakissoba, comida típica do país, também foi servido à criançada. “É uma delícia, tem muitos legumes e o que eu mais gosto de comer, macarrão”, conta Liz Batista, 11 anos, do 6º ano.

 

A exposição do festival do Japão tem um stand da Secretaria da Educação. No espaço, os visitantes poderão conferir os trabalhos da arte japonesa Sumi-ê, idealizada por alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2. Sumi-e  é uma técnica de pintura oriental, feita com pincel japonês e tinta especial preta. A arte da técnica consiste em esfregar a barra contra uma pedra plana enquanto se mescla com a água. Dessa maneira, misturam-se as densidades da pintura, mas, ainda assim, mantendo o artista com pleno controle sobre a obra.

 

O trabalho foi realizado no início de 2022 por mim e pela professora de Sumi-ê, Marissol Hiromi Takano. O nosso foco inicial se deu após a pandemia da Covid-19 com alunos com traços de ansiedade e depressão. Nossa missão foi levar a arte Sumi-ê para um grupo de pouco mais de 20 estudantes, com a finalidade de ajudar o despertar criativo deles”, explica o coordenador pedagógico do CED Agrourbano Ipê, Leonardo Hatano.

 

Aluna do 6º ano, Liz Batista, 11 anos, aprovou o Yakissoba. | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEEDF

 

A diretora de Educação em Tempo Integral da Secretaria de Educação do DF, Erica Martins, falou sobre a relação da Pasta com a cultura oriental. “Estamos, inclusive, negociando com a embaixada do Japão para que ela faça parte do Programa de Educação Bilíngue Intercultural (Pebi) para que as escolas da rede possam ter o ensino do idioma japonês dentro da sala de aula”, contou.

 

Estudantes e professores pagam meia-entrada no festival, que acontece até domingo. O evento oferece atividades para todas as idades, com comidas típicas, apresentações musicais, oficinas de artesanato e exposições. Além disso, o público pode conferir palestras e workshops sobre a cultura e história do Japão, proporcionando uma verdadeira imersão na cultura nipônica.

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