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7/02/18 às 14h49 - Atualizado em 6/10/22 às 19h03

Governo nomeia mais 652 professores para rede pública

Da Agência Brasília
Foto: Tiago Oliveira/SEEDF


Nomes dos novos profissionais foram publicados em edição extra do Diário Oficial do DF. . Até quarta-feira (7), sairá nomeação de analistas, técnicos, monitores e orientadores educacionais

 

O governo de Brasília publicou, nesta sexta-feira (2), a nomeação de 652 novos professores em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal. As convocações foram feitas para suprir casos de vacância (aposentadoria ou morte) na rede pública de ensino.

 

Os nomeados terão 30 dias para tomar posse. Após a entrega da documentação na Secretaria de Educação, os professores poderão escolher em qual região administrativa atuarão.

 

Até 7 de fevereiro, segundo o governador Rodrigo Rollemberg — em vídeo postado em rede social —, sairá no Diário Oficial a nomeação de 41 analistas, 260 técnicos, 43 monitores e 40 orientadores educacionais.

 

Plano Carência Zero ganha força em 2018

A nomeação dos novos professores antes do início do ano letivo, em 15 de fevereiro, é mais uma medida dentro do plano Carência Zero. Implementada em 2016, a iniciativa impede que estudantes fiquem sem aula desde o primeiro dia letivo.

 

Um dos fatores que ajudaram a reverter o recorrente quadro de alunos sem aula foi a nomeação, desde 2015, de 811 professores aprovados em concurso promovido em 2013.

 

A tecnologia também tem sido uma aliada no programa. A principal ferramenta é o Sistema Integrado de Gestão de Pessoas, que reúne informações diversas, seja das escolas, como matrículas e vagas demandadas, seja dos servidores da educação, como contatos pessoais e preferências de local de trabalho.

 

A subsecretária de gestão de pessoas, Kelly Cristina Ribeiro de Andrade, explica que, assim, os dados fornecidos por gestores e educadores são cruzados e as vagas preenchidas rapidamente.

 

Medidas para evitar a saída precoce de servidores

Se de um lado há esforço para recompor o quadro, do outro há medidas para evitar a saída precoce de servidores. Em parceria com instituições de ensino superior, a secretaria tem promovido pesquisas para identificar as principais causas de afastamentos e licenças médicas.

 

Segundo relatórios preliminares, o desgaste emocional está entre as principais causas do absenteísmo (quando o trabalhador fica afastado do trabalho).

 

Para mudar esse panorama, a pasta tem implementado atividades para promover o bem-estar e a qualidade dos profissionais.

 

De acordo com a Secretaria de Educação, o número de afastamentos por motivos de saúde tem diminuído consideravelmente.

 

De janeiro a novembro de 2015, 24,8% dos docentes apresentaram atestado médico. No mesmo período de 2016, o número foi reduzido para 19,6%.

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