São mais de 5,6 mil metros quadrados que contarão com 22 salas de aula e toda a infraestrutura para acolher os estudantes
Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
Tal qual na mitologia grega, em que o pássaro Fênix ressurge das cinzas, uma nova escola renasce no Gama com as obras de reconstrução do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Castello Branco, localizado no Setor Oeste da cidade. O valor do investimento é de quase R$ 10,5 milhões, recursos vindos parte do Governo do Distrito Federal (GDF) e parte do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“A obra de reconstrução do Caic do Gama é muito aguardada pela comunidade local, pois há anos esperam a nova escola”, afirma Leonardo Chaves Fehlberg Balduino, subsecretário de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Educação. “A antiga escola tinha muitos problemas de infraestrutura, razão pela qual optamos pela reconstrução completa da unidade”, explica o gestor.
Mais de 60 homens trabalham na obra da escola, que atenderá 1.120 alunos em dois turnos do ensino fundamental. Ao todo, são mais de 5,6 mil m² que contarão com 22 salas de aula, espaço dos professores, diretoria, biblioteca, auditório, laboratórios de informática, ciência, música, pedagogia, banheiros, refeitório, cozinha e área de alimentação. Na parte externa, uma quadra coberta será recuperada, com pintura do piso e instalação de traves e tabela de basquete.
“Estamos bem adiantados. A próxima fase será a do acabamento, com serviços como pintura, reboco, alvenaria, parte elétrica e instalações hidráulicas”, detalha o engenheiro civil encarregado da obra, Wedney Rocha Silva.
As instalações do Caic Castello Branco foram fechadas em 2018. Antes da pandemia de covid-19, os cerca de 300 estudantes estavam em atividades presenciais na Escola Classe 29 do Gama.
A aposentada Síria Rodrigues Fonseca, 72 anos, mora no Gama há 40 anos. Tem dois netos que estudam no Caic provisório e não vê a hora de ver os guris instalados na nova sede. “É um espaço que estava precisando de reforma mesmo, com perigo de cair na cabeça dos alunos, dando choque até nas paredes”, relata a idosa. “Mas está ficando maravilhoso. Os alunos do Caic e a comunidade merecem, estou feliz”, afirma.