Estação fotovoltaica de internet foi idealizada por três alunos do CEL do Lago
Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF
O projeto Placa Solar Móvel serviu de inspiração para o trabalho de Victor Hugo, de 18 anos, Luiz Mário e Victória Tavares, de 17 anos, e professor Vitor Valdez | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF
Um projeto desenvolvido por três alunos do 3º ano do Centro Educacional do Lago (CEL) é semifinalista do programa “Solve for Tomorrow Brasil”, da Samsung, uma iniciativa global para estudantes do Ensino Médio de escolas públicas que vai eleger o melhor projeto de ciência e tecnologia do Brasil. O Distrito Federal concorre com o projeto Estação Fotovoltaica de fornecimento de internet para atividades pedagógicas, desenvolvido por Victor Hugo, de 18 anos, Luiz Mário e Victória Tavares, de 17 anos.
“A proposta é criar um carro portátil roteador de internet, uma ideia simples que partiu de uma situação problema com a finalidade de melhorar a conexão da rede em alguns pontos da escola onde o sinal é ruim”, conta o estudante Luiz Mário. “Nessa primeira fase do programa o tema do projeto foi aprovado e classificado, agora vamos nos preparar para a execução final com a entrega do produto”, finaliza. Pela classificação, os alunos ganharam dois tablets da Samsung.
Essa é a décima edição do Solve For Tomorrow, programa que tem por objetivo fazer com que os estudantes identifiquem problemas reais e desenvolvam soluções baseadas em ciência e tecnologia. O concurso é realizado de forma 100% remota, com reuniões online e prazo para entrega dos relatórios das pesquisas. Os projetos indicados precisam ser inovadores e criados especificamente para o programa, que é aberto para todos os alunos das escolas públicas do país. São 20 projetos semifinalistas e a final do evento será em novembro de 2023 em ambiente online.
Todas as informações sobre o Solve for Tomorrow Brasil podem ser consultadas na página oficial do evento.
“O desafiador do projeto é que tivemos que criá-lo do zero para participar do programa, mas como estamos sempre envolvidos em projetos científicos da escola isso não foi um problema pois já fizemos outros trabalhos semelhantes”, lembra Victória Tavares.
Todo o trabalho é supervisionado pelos professores Vitor Valdez e Fernanda Moraes. A ideia é inspirada em um trabalho desenvolvido na escola chamado Placa Solar Móvel. “Os alunos criaram uma placa solar fixada sobre um carrinho de madeira adaptado para fornecer energia em qualquer parte da escola sem a necessidade da energia elétrica local”, explica o professor Vitor.
Para o estudante Victor Hugo, o projeto precisa deixar um legado na escola. “Eu vou me formar, mas quero ver a continuação desse projeto para os novos alunos e em outras escolas também. Além disso, o ideal seria vê-lo ganhando proporção e podendo ser usado nas casas das pessoas”, conclui.
A ideia é melhorar a conexão da rede de internet em alguns pontos da escola onde o sinal é ruim | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF
As atividades científicas desenvolvidas na escola compõem o Caderno de Itinerários Formativos proposto pelo Novo Ensino Médio (NEM), com o objetivo de fomentar o interesse do estudante pelo estudo das ciências e suas tecnologias.
“É essencial que qualquer aluno tenha acesso e conhecimento aos projetos de iniciação científica, principalmente aqueles que estão cursando o Ensino Médio. Isso os ensinam a ter visão crítica, a resolver e identificar situações problemas e a se preparem para a vida acadêmica”, explica o professor Vitor.
O Centro Educacional do Lago está desenvolvendo ainda outros projetos científicos, tais como: Acessibilidade nas escolas para alunos com deficiência auditiva; O Ph Na Medida Errada: Sabonete Bio-Sustentável Com O Ph Ideal; Regeneração do óleo de cozinha – Cooking oil regeneration; Sistema de Plantio Inteligente Duradouro Ecológico e Revolucionário (SPIDER) e o Together in Flow: Como o Instagram pode ajudar na dignidade menstrual.
