Ideia é levar as aulas para comunidades carentes
Íris Cruz, Ascom/SEEDF
Os avanços tecnológicos na educação vieram para abrir leques de possibilidades: o plano de aplicação da prática de robótica para os estudantes do CED 16 do Sol Nascente é exemplo da construção dessa nova rotina.
As aulas práticas estão previstas para começar em novembro e fazem parte de projeto implementado pela empresa BeByte, em parceria com Instituto Mundial, Universidade de Brasília (UnB) e Agência Espacial Brasileira.
A iniciativa veio ao encontro dos planos da Secretaria de Educação, que é levar a robótica para toda a rede pública. Ao falar do projeto do CED 16, implementado sem ônus para a pasta, a secretária Hélvia Paranaguá destaca a democratização do conhecimento: “Investir na educação digital é algo essencial. Fico emocionada por fazer parte desse capítulo e vamos trabalhar para que todos tenham oportunidades.”
Além de adquirir conhecimento em plataformas desenvolvidas pela empresa, os estudantes terão a oportunidade de vivenciar a experiência em um caminhão de robótica, equipado para ensinar de forma interativa.
Educação que aproxima
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“Nós atendemos diversas realidades, onde entendemos que o jovem do agora, o jovem digital, absorve o conhecimento de uma forma melhor quando falamos a língua deles e estamos aqui para proporcionar isso”, acrescenta Alex Roger, presidente da BeByte, que já está presente em mais de 200 escolas públicas brasileiras.
No CED 16 do Sol Nascente a robótica será atividade de contraturno para todos os estudantes. O professor de matemática, Wesley Santos, será o responsável por acompanhar a aplicação da metodologia.
“Nossa comunidade é de periferia, de comunidade carente, e precisa muito desse tipo de ação. Estou muito lisonjeado em fazer parte desse projeto com os nossos estudantes”, conta o professor.