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24/04/24 às 15h47 - Atualizado em 24/04/24 às 15h47

SEEDF participa de encontro para discutir políticas de inclusão de migrantes e indígenas

Encontro apresentou projetos desenvolvidos pelo GDF para a Organização Internacional para as Migrações e autoridades

Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

Encontro, realizado nesta terça (23), contou com a presença de secretários do GDF e outras autoridades | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.

 

Gestores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), ao lado de outras secretarias do Governo do DF (GDF), participaram, nesta terça-feira (23), de uma reunião com representantes da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para discutir políticas de inclusão e acolhimento de migrantes e indígenas. Na ocasião, foram apresentados projetos já realizados pelo GDF para atender a demanda.

 

O encontro contou com a presença de autoridades, incluindo a diretora do escritório da USAID, Danielle Spinard, e a gerente sênior do Programa OIM Brasil, Michelle Barron, além de representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter).

 

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da participação de cada entidade e da SEEDF em projetos voltados para o acolhimento e integração dos migrantes na sociedade brasiliense. “É importante unir forças e trabalhar em parceria para garantir a construção de políticas públicas cada vez melhores para migrantes e refugiados. A SEEDF trabalha com diferentes projetos para promover a inclusão de todos e acredita na educação como ferramenta para a evolução da sociedade“, disse.

 

A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, destacou o fortalecimento obtido com o trabalho em parceria com as organizações internacionais e a sociedade civil. “Ao investir na inclusão e na proteção desses indivíduos, não apenas cumprimos nossas obrigações morais, mas também fortalecemos nossas comunidades e promovemos um mundo mais justo e humano para todos“.

 

Projetos

 

A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, apresentou projetos de acolhimento realizados pela Educação | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.

 

A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, destacou iniciativas da SEEDF, como o projeto “Bem-vindo” e a implementação do português como língua de acolhimento, atualmente em andamento na Coordenação Regional de Ensino do Guará, e enfatizou a importância de transformar esses projetos em políticas públicas, visando a expansão para todas as regiões do Distrito Federal.

 

A SEEDF desenvolve o projeto Bem-vindo, um projeto de português como língua de acolhimento que inicialmente está sendo realizado no Guará. Mas nós estamos fazendo também tudo em conjunto com a OIM para transformar esse projeto em política pública e expandir para todas as nossas regionais”, indica.

 

Vera Lúcia relembra ainda o projeto de acolhimento à comunidade indígena de migrantes venezuelanos, Warao Coromoto, na Escola Classe (EC) Morro da Cruz, em São Sebastião, e EC Café sem Troco, no Paranoá. “É um trabalho muito bonito que vem sendo desenvolvido nessas regiões, que abrange uma proposta pedagógica de acolhimento realizada com nossos estudantes migrantes e indígenas”, conclui.

 

Outras ações

 

Um dos destaques da reunião foi a parceria já estabelecida entre a Sedet e a OIM, através do Programa Renova, que oferece qualificação profissional na área da construção civil para imigrantes, proporcionando não apenas capacitação, mas também uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Com 50% das vagas reservadas para imigrantes, a iniciativa tem se mostrado crucial para a integração e o empoderamento dessa população.

 

Eles atuam na reforma de espaços públicos, como praças e parques, e o imigrante se qualifica dentro da área da construção civil, reformando esses parques. E, em contrapartida, recebe, durante essa qualificação, uma bolsa-benefício no valor de um salário mínimo. Após a finalização, recebe a certificação dentro da área da construção civil, onde pode ser inserido no mercado de trabalho através das agências do trabalhador”, explica a coordenadora de qualificação profissional da Sedet, Elizandra Borges.

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