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25/08/21 às 12h41 - Atualizado em 17/05/23 às 15h11

UnB doa 1.500 protetores faciais para centros de ensino especiais

Laboratório Aberto da Faculdade de Tecnologia produziu as peças com recursos doados pelo Ministério Público do Trabalho

 

Da Redação, Ascom/SEEDF

 

Hélvia Paranaguá, Andréa dos Santos (E), Márcio Muniz (D) e um estudante do Laboratório Aberto: doação beneficiará estudantes com deficiência. Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

 

A Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, recebeu na manhã desta quarta-feira, 25, a doação de 1.500 protetores faciais produzidos pelo Laboratório Aberto da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB). Eles serão todos enviados para uso de professores e estudantes dos Centros de Ensino Especiais da rede pública.

 

▎Veja aqui a lista dos CEEs que vão receber os protetores:

Coordenação Regional de Ensino Escola
Brazlândia CEE 01
Ceilândia CEE 01
Ceilândia CEE 02
Gama CEE 01
Guará CEE 01
Planaltina CEE 01
Plano Piloto CEE 01 Brasília
CEE 02 Brasília
CEE de Deficientes Visuais
Samambaia CEE 01
Santa Maria CEE 01
Sobradinho CEE 01
Taguatinga CEE 01

Esses protetores serão muito úteis a nós, porque servirão a nossos estudantes especiais, que tem muita dificuldade de usar a máscara cirúrgica”, disse a secretária, ao receber as caixas com o material. “Nós da Secretaria de Educação somos muito gratos à UnB pela ação e também ficamos orgulhosos em conhecer um laboratório como este”, completou Hélvia Paranaguá, ela própria ex-aluna da universidade.

 

O Laboratório Aberto da Faculdade de Tecnologia desenvolve objetos numa plataforma de produção com 50 impressoras 3D. Orientados pela coordenadora do lugar, a engenheira e professora Andréa dos Santos, 15 alunos dos cursos de engenharia, design e comunicação se dedicam a criar formas, ou digitalizar formas já existentes, para produzir ou reproduzir objetos que vão desde peças de motos elétricas até uma parte rara do mecanismo interno de um piano antigo – tudo a base de resina plástica.

 

Os protetores faciais foram feitos na mesma plataforma de impressoras. Nesse caso, a matéria-prima e os demais custos foram financiados com recursos do Ministério Público do Trabalho, geridos pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

 

O diretor da Faculdade de Tecnologia, Márcio Muniz, lembra que a primeira fornada de protetores faciais feitos no Laboratório Aberto foi doada aos médicos da linha de frente de combate à covid-19 no início da pandemia. “Agora ficamos muito felizes em poder ajudar a área de educação. Tenho certeza que ajudamos a salvar muitas vidas com esses equipamentos e agora vamos ajudar na retomada do processo de aprendizagem das crianças”, disse.

 

Durante o pequeno ato feito na entrada do laboratório para entrega das caixas com os protetores, a secretária Hélvia Paranaguá chegou a se emocionar quando, de surpresa, perguntou quantos ali eram oriundos da rede pública de ensino do DF. Sete dos 15 estudantes do laboratório levantaram a mão, assim como a coordenadora, Andréa dos Santos. “Tá vendo? É o que eu sempre digo, é possível fazer uma educação pública de qualidade, vocês aqui são a maior prova disso.

 

▎Veja aqui galeria de fotos do ato de doação dos protetores faciais no Laboratório Aberto da Faculdade de Tecnologia da UnB ↴

UnB doa 1.500 protetores faciais para centros de ensino especial

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