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25/04/20 às 13h19 - Atualizado em 6/10/22 às 18h51

Em dois dias, mais de 50% dos estudantes do ensino médio já acessaram o Google Sala de Aula

Os 45 mil estudantes e 4 mil professores que já estão participando do programa ficam em média 2h06 na plataforma

 

Rossana Gasparini, Ascom/SEEDF

 

Foto: Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

A participação nos dois primeiros dias de funcionamento do Google Sala de Aula foi bastante expressiva e superou as expectativas. Quase 45 mil estudantes, mais da metade dos alunos do Ensino Médio, acessaram a plataforma, disponibilizada para a rede pública de educação do Distrito Federal, por meio do programa Escola em Casa DF. Além disso, mais de 4 mil professores também já entraram no Google Sala de Aula da Secretaria de Educação (SEEDF). Ao todo, foram quase 50 mil acessos entre estudantes e docentes.

 

Entre os estudantes, a regional de ensino que registrou o maior número de acessos foi Taguatinga, com 6.337. Em seguida vem Plano Piloto, com 5.504 e Gama, com o acesso de 4.790. A média de tempo que os jovens têm dedicado à plataforma até o momento é de 2h06.

 

Confira abaixo todos os acessos por regional de ensino:

 

 

Com a plataforma Google Sala de Aula, que faz parte do programa Escola em Casa DF, os estudantes estão tendo acesso a conteúdos postados pelos professores – de acordo com os componentes curriculares pelos quais eram responsáveis presencialmente. A plataforma permite também a interação entre professores e estudantes. A Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) abasteceu conteúdos para as primeiras duas semanas.

 

O Ensino Médio da rede pública conta com cerca de 80 mil estudantes e mais de 4 mil professores em 91 escolas.

 

A plataforma Google Sala de Aula foi liberada primeiramente para o Ensino Médio para permitir que os estudantes tenham continuidade nos conteúdos e possam se preparar para exames como vestibulares, ENEM e PAS. Em breve, ela será disponibilizada também para os anos finais do Ensino Fundamental.

 

Além da plataforma, o programa Escola em Casa DF está transmitindo conteúdos pelas TVs Justiça, União e Gênesis, para todas as etapas e modalidades de ensino. A programação completa pode ser conferida no nosso site ou nas nossas redes sociais.

 

Primeiro acesso, passo a passo

 

 

O passo a passo para o primeiro acesso da plataforma está disponível no portal Escola em Casa DF. Basta clicar em “Como Acessar”. Nessa página, haverá um tutorial para os estudantes e outro para os professores. Os estudantes devem utilizar como login um endereço eletrônico composto pelo primeiro nome + código de estudante + @estudante.se.df.gov.br. O código de estudante deve ser verificado no Boletim Escolar ou na Central 156, opção 2. Para os professores, o e-mail é composto pelo primeiro nome + último sobrenome + @se.df.gov.br.

 

Ao acessar com o e-mail, estudantes e professores receberão um token, que é um código gerado para permitir o primeiro acesso à plataforma. Depois, eles poderão colocar uma senha pessoal, que será utilizada todas as vezes que a plataforma for acessada.

 

A recomendação da SEEDF é que tanto professores quanto estudantes coloquem uma senha forte, composta por números, letras maiúsculas e minúsculas e caracteres como @, *, #. Nunca se deve colocar o próprio nome na senha e nem fornecê-la para pessoas desconhecidas.

 

Dias letivos

 

Em live realizada pela Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação do DF, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, enfatizou que, por enquanto, não há previsão de que as aulas na plataforma sejam contabilizadas como dias letivos. “Nós gostaríamos muito que as aulas na TV e na plataforma pudessem ser computadas como dias letivos, como horas aula, mas não podemos fazer isso para não criar uma injustiça. Por mais que tenhamos feito o maior esforço dentro da Secretaria para produzir esses conteúdos, sabemos que não conseguimos atingir a todos. E se não atingirmos a todos de uma forma igual, será uma discriminação para aquele que tem uma dificuldade de acesso à plataforma, à internet, que não tem equipamento. Então, realmente, nós não pretendemos fazer com que essas atividades sejam consideradas como horas aula”, afirmou.

 

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