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23/03/22 às 20h09 - Atualizado em 17/05/23 às 15h11

Plano de emergência contra a violência

Secretaria de Educação elabora conjunto de medidas para inibir brigas entre estudantes

Tainá Morais, Ascom/SEEDF

 

Álvaro Henrique \ Ascom/SEEDF

 

Diante dos casos recentes de violência entre alunos da rede pública de ensino, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, convocou na tarde da quarta-feira (23) uma reunião de emergência com os 14 coordenadores regionais de ensino. Ouviu os relatos de todas as regiões do DF e pediu que eles auxiliem a Subsecretaria de Ensino Básico (Subeb) a elaborar um plano de urgência, a ser apresentado até a próxima segunda-feira. Esse plano vai conter ações pedagógicas, de segurança pública, de saúde e de esporte e lazer com o objetivo de mudar o panorama registrado nos últimos dias. Todas as secretarias de Estado envolvidas participarão ativamente da construção da proposta.

 

Nós estamos traçando estratégias nessa política de paz nas escolas, junto com os coordenadores das regionais, que já realizam o trabalho com rodas de conversa, yoga, atividades de atendimento psicológico, de lazer e com algumas outras ações que tem sido um trabalho de sucesso. Então, por que não replicar nas outras escolas? ”, disse Hélvia Paranaguá, após o encontro.

 

Uma das determinações será o reforço com rondas policiais e batalhão escolar em instituições que têm, segundo registros dos diretores escolares a serem repassados às Coordenações Regionais de Ensino, possibilidade de violência entre os estudantes. A maior concentração se dará nas escolas de ensino médio, em que os alunos são maiores. Mas também haverá ações nas escolas de ensino fundamental, anos finais, com estudantes de até 15 anos.

 

A secretária de Educação explicou que a Secretaria de Saúde já faz um trabalho dentro das escolas com uma gerência que cuida da saúde mental. Na reunião de ontem, a coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Nunes, relatou casos exitosos com essa parceria. Também em Brazlândia há bons resultados com o mesmo formato.

 

Apesar de ser uma situação de alta complexidade, Hélvia acredita na paz dentro das instituições de ensino. “Nós todos estamos muito sentidos com isso. Eu tenho netos na rede pública, então acredito num ensino de qualidade e segurança. Esse é o desejo de todos os profissionais de educação.

 

Para a subsecretária da Educação Básica, Solange Foizer, é fundamental que toda a comunidade escolar seja envolvida, pais, professores, gestores. “Devemos ressaltar que cada escola é uma realidade, portanto, devemos traçar um perfil para poder começar o acompanhamento e tratar pontualmente cada uma delas”, disse. Solange foi incumbida de elaborar a parte pedagógica do plano de urgência junto com os coordenadores regionais de ensino.

 

 

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